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E-commerces do Brasil, México e Argentina vão dobrar até 2019

31 maio E-commerces do Brasil, México e Argentina vão dobrar até 2019

A América Latina continua se consolidando no radar do e-commerce como líder em tornar suas marcas globais – ao mesmo tempo, players locais estão desenvolvendo ofertas sofisticadas para competir com o número crescente de players internacionais em suas regiões. Quais tendências vão impulsionar o e-commerce e qual a dimensão desse mercados em cinco anos? Uma pesquisa lançada pela Forrester trata dos dois tópicos nos três maiores mercados da América Latina: Brasil, México e Argentina. Veja alguns resultados:

Cresce o número de jovens consumidores no digital e são líderes do e-commerce na região: O mercado da América Latina esbanja não apenas o crescimento da classe média, mas também dos jovens, digitalmente inteligentes. Enquanto a média de idade dos Estados Unidos é de 38 anos, no Brasil e Argentina é de 31, e no México, apenas 27. Estes consumidores jovens estão acelerando as mudanças da compra online e abraçando o mobile, seguindo a tendência de outros países do globo. Para os líderes de negócio que estão acompanhando ansiosamente o mercado desses países, vale lembrar que o mobile commerce ainda está em estágio inicial – ele ainda não representa a mesma porcentagem (alta) de vendas online que o mercado asiático possui.

Países permanecem em diferentes estágios. Frequentemente tentamos desfazer o mito de que o tamanho dos mercados de e-commerce se correlacionam com o tamanho do PIB, visto que alguns mercados avançam com muito mais velocidade que outros. Na América Latina, vemos essa dinâmica com força total. No Brasil, por exemplo, esse cenário é desproporcional no e-commerce: o mercado de comércio eletrônico B2C e C2C movimentou $18 bilhões em 2014; mais de 6 vezes o tamanho do México, apesar do fato da economia brasileira ser 2 vezes menor. O e-commerce mexicano vive um momento de rápida expansão, mas não alcançou o estágio do mercado de e-commerce brasileiro.

Marcas estão priorizando a América Latina. No ano passado muitas marcas globais priorizaram a América Latina. O mercado de comércio eletrônico mexicano, por exemplo, chamou a atenção de muitos varejistas norte-americanos: Lowe’s e Home Depot lançaram sites de e-commerce no México ano passado enquanto a Williams-Sonoma formou uma parceria de e-commerce com o varejista local Liverpool. Além disso, a Amazon está com grandes pretensões de preparar um grande lançamento em vários países em 2015. O Brasil também viu players como Nikon e Quiksilver aderirem à onda, de olho no mercado. Ao longo dos próximos cinco anos, crescerá o número de marcas que vão priorizar as vendas nesses três grandes mercados, números que vão mais que dobrar, alcançando mais de $55 bilhões em 2019.

Mas esses mercados também têm desafios. Apesar de toda a atenção voltada para a América Latina, algumas marcas continuam tentando entrar no mercado da região. A Nintendo, por exemplo, acabou de fechar suas operações no Brasil devido aos “desafios do mercado local“. Algumas restrições importantes que ocorreram na Argentina resultaram em uma queda no interesse de muitas marcas globais de investirem no país. Empreendedores e líderes de negócio interessados nos mercados de e-commerce da América Latina devem manter os olhos abertos e se preparar para um grande número de desafios ao ingressarem nesse mercado em tão rápida ascensão.

Fonte: Forrester

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